A extração de areia é uma prática antiga que abastece desde grandes cidades com a construção de grandes arranha-céus e até mesmo pequenas habitações, o fato é que com o crescimento demográfico a procura por moradia faz aumentar a demanda por material de construção estando a areia entre os mais importante.
Algumas cidades têm como principal fonte de renda do município a extração de Areia, porém esses areias acabam trazendo grandes impactos ambientais.
Imagem dos areais de Seropédica
No município de Seropédica no estado do Rio de Janeiro, a história começa a mudar de figura, os impactos ambientais causados pela atividade extrativista acabam sendo inevitáveis, mas em contra partida dois sócios e proprietários de um areal tiveram a idéia de fazer das grandes lagoas ociosas que acabam se formando com a extração de areia se tornarem produtivas com a criação de peixes, trazendo para o empreendimento um Passivo Ambiental.
A um ano a idéia começou a se tornar realidade e um estudo de viabilidade econômica começou a ser posto em prática. Com os resultados próximos de serem apurados a qualidade da água se mostra ótimo para algumas espécies. O teste está sendo feito com as espécies Tilápia Nilótica e Pirarucu em tanque-rede, pois com profundidade variando de 8 a 30m qualquer outra forma de cultivo senão gaiolas ou tanques-rede se tornariam impossíveis.
Foto do cultivo de peixes em tanque-rede em Seropédica
Com o pH variando de 6 a 7 e com altas taxas de Oxigênio Dissolvido, essas lagoas se mostram ao menos a princípio suficiente para a produção de algumas espécies.
Uma das maiores preocupações nesse tipo de produção que como é uma lagoa oriunda de areais, essas não possuem nenhum sistema de esvaziamento e abastecimento de água, portanto com uma alta produção de matéria orgânica, proveniente do fornecimento de ração, problemas secundários como falta de oxigênio, bloom de algas entre outros aspectos.
Mesmo com seus problemas e limitações o cultivo de peixes nesses ambientes pode ser uma forma de agregar valor ao empreendimento e trazer ao mesmo tempo um passivo ambiental.
Devagar sempre, parado nunca...
VINICIUS .Partindo do pincipio que a psicultura nao pode existir nas lagoas dos areais e que a renovaçao da agua somente atraves de chuvas etc. PENSE. O PROBLEMA ESTÁ CRIADO Brigar com ele e impossivel , ONDE ESTARAO OS cerebros pensantes sobre soluçoes com logica. QUE TAL TRANSFORMAR as lagoas em um grande lago urbanizado , seria viavel tecnicamente e urbanisticamente. Abçs Neusa
ResponderExcluirInúmeras criações de peixes já são praticados dessa forma em outras regiões. Por exemplo no Mato Grosso se utiliza poços que são alagados pela chuva e que não recebe nenhuma renocaren durante o período de criação. Não vejo nenhum problema em utilizar essas areas para criação de peixes e geracag de renda e alimentos.
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